Ícone do jornalismo baiano, Jorge Ramos morre aos 67 anos

Bahia
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Ele teve passagem pela TV Aratu e na emissora do Galinho foi editor e chefe de reportagem.

Morreu, na noite desta quinta-feira (4/4), às vésperas de completar 68 anos, o jornalista baiano Jorge Ramos. Além de destacada atuação no jornalismo local, Jorginho, como ficou carinhosamente conhecido, era também escritor, professor, pesquisador e historiador.

Ele teve passagem pela TV Aratu e na emissora do Galinho foi editor e chefe de reportagem. Jorginho foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba), e estreou na profissão no extinto jornal Diário de Notícias.

Jorginho ramos tv aratu 1

Equipe do BOM DIA BAHIA, em 1989. Na foto, além de Jorginho (diretor), estão os jornalistas Orlando Garcia(comentarista político), Helena Vieira (repórter), Hermano Henning (apresentador), o cartunista Ruy Santana (ilustrador) e Júnia Melo (repórter e co-apresentadora).

Além da TV Aratu, Jorge Ramos atuou nas TVs Bandeirantes, Bahia, Santa Cruz (Itabuna) e Educativa. Foi, também, diretor da Central de Jornalismo do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb).

Como colaborador nos conteúdos da TV Aratu, recentemente, Jorginho Ramos participou do projeto “Nossa História é Feita de Luta”, documento que resgatou a confirmação da Independência do Brasil, na Bahia.

Na noite de ontem (4/4), Jorginho passou mal durante uma atividade física e foi atendido por socorristas do Samu, mas não resistiu. Ele deixa a viúva Aninha, um casamento de décadas, e os filhos Diego e Desireé. Atualmente, dirigia a Biblioteca Ruy Barbosa do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB).

Em nota, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) lamentou o falecimento do seu segundo-secretário. A cerimônia de despedida está marcada para esta sexta-feira (5). A família confirmará local e horário.