‘Houve um excesso dos seguranças’, diz advogado da família de porteiro morto em abordagem no metrô de Salvador

Polícia
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Em conversa com o BNews, advogado esclarece o que aconteceu com o porteiro antes de sua morte no metrô 

“Era pai de três filhos e muito brincalhão”. É assim que os advogados Dielson Monteiro e Pedro Fernandes, que atuam na defesa da família de Edmar Moreira, descrevem o porteiro de 38 anos que foi morto após ser imobilizado por agentes da CCR Metrô, na Estação Acesso Norte, em 6 de janeiro.

Em conversa com o BNews, Dielson contou que a família segue indignada e em buscas de respostas para o acontecido. De acordo com ele, naquele fatídico dia, o porteiro havia saído para trabalhar às 5h30 e acabou morto pouco mais de 30 minutos depois. Sua rotina foi interrompida logo após uma briga com um suposto vendedor ambulante dentro de um ônibus.

“Ele estava indo para o trabalho dele e houve uma certa confusão. Ele era uma pessoa bastante tranquila, pai de três filhos, pagava pensão certinha. Brincalhão, gostava de jogar bola. A família está indignada porque sabe que houve um excesso, independentemente do que ele poderia ter feito. Poderia ter matado, roubado, mas houve um excesso, e isso foi punido”, disse.