O apresentador Zé Eduardo comentou, durante o programa Giro Baiana, na rádio FM (89,3), nesta terça-feira (19), sobre a declaração do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que confirmou, na última segunda-feira (22), que vai disputar o governo da Bahia em 2026. A declaração aconteceu durante um evento em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia.
O apresentador reforçou que Neto vai ser contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026. Neto foi questionado sobre um possível cenário eleitoral envolvendo o presidente e um candidato da direita, como Flávio Bolsonaro ou outro nome do campo oposicionista. Neto enfatizou que será “contra o PT”.
“Em um evento em Porto Seguro, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, assumiu que será candidato ao governo do estado. E dessa vez não teve ‘tanto faz’, ‘eu não sei’, ‘pra mim, dê no que der’. Ontem ele confirmou que é candidato ao governo do estado, que é contra Lula, contra o PT, disse que vai jogar pesado contra Lula e que vai se aliar a Flávio Bolsonaro, ao lado de João Roma. Portanto, ele admitiu que vai jogar no time de Bolsonaro contra Lula, contra Jerônimo, contra Jaques Wagner, Rui Costa, Angelo Coronel e Geraldo Júnior. O time de ACM Neto é ACM Neto, João Roma e Flávio Bolsonaro”, afirmou Zé Eduardo.
Zé Eduardo também trouxe à tona a decisão de membros do União Brasil que fizeram pressão para que o ministro deixasse o cargo no governo Lula e, caso houvesse resistência, a sigla expulsaria ele do partido.
Zé enfatizou que Sabino foi resistente à decisão da sigla, o que acabou resultando na desistência do ex-ministro. O apresentador ainda questionou que, após a saída de Sabino, Feliciano foi indicado pelo União Brasil para ocupar o cargo e tomará posse nesta terça-feira (23), mostrando uma certa continuidade de aliança entre o partido e o governo federal. Mas, na Bahia, ACM Neto escolheu ser contra Lula e a favor de Flávio Bolsonaro para a presidência em 2026.
“Em dezembro, o União Brasil exigiu que o ministro do Turismo, Celso Sabino, desembarcasse do Planalto , Ministério do Turismo , porque o União Brasil não queria mais ninguém do seu partido ao lado de Lula. O ministro Celso Sabino disse: ‘Não, eu vou ficar. Eu acredito’. Resultado: um mês depois, em um acordo lá em cima, o União Brasil fecha com o PT e coloca Feliciano, filho de um pastor, para ser o ministro do Turismo. Em Brasília, o União Brasil está fechado com Lula, e como é que aqui na Bahia o ACM Neto vai estar com Bolsonaro contra Lula? Aí o negócio está complicado”,














