População de sete cidades da RMS ficará sem ônibus após falha no repasse de subsídios à empresa Avanço
Passageiros que utilizam os ônibus da empresa Avanço vão ficar sem ônibus, a partir da próxima terça-feira (3), devido a uma paralisação dos rodoviários da empresa, conforme informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador (Sindmetro), Mário Cleber Costa.
De acordo com o representante sindical, a paralisação é motivada pela falta de condições de operação da empresa, causada pela “gestão financeira da empresa” e dos donos da Avanço, que, de acordo com Cleber, “não tem responsabilidade com o passageiro”.
Sem Ônibus
A paralisação atinge as cidades de Candeias, Madre de Deus, Santo Amaro, Simões Filho, Lauro de Freitas, Camaçari e São Francisco do Conde, todas localizadas na Região Metropolitana de Salvador, deixando milhares de passageiros sem o serviço essencial de transporte público.
Ao todo, são 15 linhas que deixarão de circular a partir de terça. Confira quais:
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- Estação Mussurunga x Jambeiro
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- Areia Branca/Jambeiro x Piatã
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- Vida Nova/Itinga x Piatã
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- Vida Nova/Itinga x Boca da Mata via S. Cristóvão
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- Portão x Estação Águas Claras via Areia Branca
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- Estação Aeroporto x Hospital Metropolitano
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- Camaçari x Estação Mussurunga
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- Camaçari x Estação Águas Claras via BA 093
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- Camaçari x Simões Filho
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- Camaçari x S. Francisco do Conde via Candeias
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- Camaçari x Santo Amaro/S. Francisco do Conde
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- Candeias x Simões Filho via BR-324
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- Candeias x Águas Claras via BR-324
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- Candeias x Lauro de Freitas via Est. Aeroporto
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- Madre de Deus x Estação Águas Claras via BR-324
Problemas financeiros da Avanço
No comunicado divulgado à imprensa, o Sindmetro informou que a questão financeira da empresa é um problema crônico, que tem impactado no pagamento de profissionais e na manutenção dos veículos da frota.
No último dia 12 de maio, em reunião com o Sindicato, os representantes da Avanço afirmaram não terem recebido o subsídio prometido pelo Governo do Estado da Bahia desde fevereiro de 2025, o que impactou no funcionamento da empresa. Foi dado pelo Sindmetro um prazo de 15 dias para uma regularização, mas não ocorreu, resultando na paralisação da terça-feira.
O Aratu On entrou em contato com a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), mas até o momento não obtemos resposta.