O vereador Jorge Oliveira afirmou que os rodoviários foram instruídos pelo departamento jurídico e foram orientados a procurar o Ministério Público do Trabalho (MPT).
Ex-rodoviários das empresas 18 de Setembro e Princesinha fizeram mais uma reunião na segunda-feira (12), para falar sobre o pagamento de direitos trabalhistas que, segundo eles, estão pendentes há 10 anos. Segundo os manifestantes, são 1.200 trabalhadores que aguardam uma solução para os processos que estão pendentes na justiça. O grupo se reuniu com advogados em busca de respostas.
O ex-rodoviário Renato Santana Bispo falou ao Acorda Cidade sobre o objetivo desta reunião, que foi realizada no escritório político do vereador Jorge Oliveira. “Nosso objetivo foi saber se a gente pode seguir em frente lutando pelos nossos objetivos ou se a gente para. A resposta foi muito positiva e a gente vai seguir buscando. A gente não vai abaixar a cabeça, vamos dar seguimento, estamos buscando o apoio de cada rodoviário, estamos lutando e vamos conseguir”, afirmou.
Ele informou que ficou decidido que os ex-rodoviários vão procurar o Ministério Público mais uma vez em busca de respostas em relação ao processo trabalhista. “Queremos saber o que aconteceu, porque está 10 anos parado esse processo. Nós precisamos ter uma noção de como está. Não tivemos acesso ao processo e queremos saber o que ficou resolvido, queremos uma cópia do processo”.
Renato Santana afirmou ainda que, apesar de as empresas terem abandonado a cidade sem assumir a responsabilidade com a indenização dos rodoviários, elas deixaram patrimônio, a exemplo de dezenas de ônibus. “A gente precisa de uma resposta, precisa saber o que está sendo feito do prédio do Sincol, saber o que foi feito das sucatas desses ônibus”.
O vereador Jorge Oliveira afirmou que os rodoviários foram instruídos pelo departamento jurídico e foram orientados a procurar o Ministério Público do Trabalho (MPT). “Eles vieram novamente ao nosso escritório para buscar ajuda. Eles realmente estão precisando, já que trabalharam e não foram pagos os direitos trabalhistas. Colocamos eles no nosso departamento jurídico, já conversaram, todos têm advogados. Toda empresa deve ter algum patrimônio, vamos procurar pelo CNPJ e pelos CPFs dos proprietários para fazer com que esses trabalhadores sejam ressarcidos”, declarou.