iPhone 15: Vale a pena importar dos Estados Unidos o smartphone da Apple?

Internacional
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Consumidor precisa se atentar às taxas alfandegárias antes de decidir pela compra fora do país

A versão mais simples do iPhone 15, anunciado pela Apple na terça-feira, chegará ao Brasil custando a partir de R$ 7.299 (quase seis vezes o salário mínimo). A versão mais cara do aparelho, no modelo 14 Pro Max de 1 terabyte (TB) de armazenamento, custará nada menos R$ 14 mil. Diante disso, muitos consumidores pensam em importar o produto como alternativa. Mas será que realmente compensa?

 

Veja se vale a pena importar o iPhone 15:

Nos Estados Unidos, o novo iPhone 15 de 6,1 polegadas (versão mais básica), custa cerca de US$ 799, ou seja, cerca de R$ 3.955 na conversão direta pela cotação atual do dólar R$ (4,95). Mas é preciso se atentar às taxas alfandegárias. Por isso, o GLOBO listou as taxas incidentes caso o consumidor queira realizar a compra do aparelho tendo como exemplo os Estados Unidos.

  1. Impostos nos Estados Unidos
    Para quem realiza uma viagem internacional para comprar o aparelho, é preciso ficar atento às taxas. Nos Estados Unidos, os viajantes pagam impostos que variam de percentual, de estado para estado. Em Nova York, por exemplo, a taxa é de 8,49%. Já na Flórida 6,8% e em Washington D.C., 5,75%.
  2. Pagamento de IOF
    Além do imposto estadual nos EUA, o consumidor precisa considerar a taxa do IOF (6,38%) caso realize a compra com cartão de crédito e débito em viagens internacionais.
  3. Chance de taxação pela Receita Federal
    A Receita Federal aumentou de US$ 500 para US$ 1 mil o limite de isenção das importações para turistas. Isso significa que os turistas tem uma cota de US$ 1 mil para compras livres de impostos. O montante inclui o que foi trazido de fora e do free shop. Se o limite for excedido, há uma taxação de 50% em cima do excedente.
    Uma possibilidade é que o smartphone seja considerado item de uso pessoal e não faça parte dessa cota. Mas, para isso, o celular não pode estar lacrado e deve ter de fato indícios de uso próprio.

Dito isso, é preciso considerar todas as taxas envolvidas no processo de importação para saber se vale a pena trazer o aparelho de fora do Brasil. Outra possibilidade é a importação direta de uma loja norte-americana, onde também são incididos imposto de importação e ICMS – e IOF, na compra via cartão de crédito.