Após se despedir do Flamengo, Gabigol já traça novos rumos fora do gramado. O atacante fechou um contrato de seis anos com a Mizuno, marca japonesa de material esportivo, que aposta no craque para fortalecer sua presença no mercado brasileiro.
Como parte do acordo, Gabigol embarca para o Japão para conhecer a sede da empresa e colaborar em projetos que vão além do esporte,
O ex-astro do rubro-negro carioca, que negou acerto com o Cruzeiro e chegou a revelar vontade de jogar em clubes do Nordeste, irá a Tóquio visitar a sede da empresa, conhecer a diretoria e engatar a parceria com os japoneses. O contrato do jogador com a marca não será apenas um patrocínio, já que Gabi irá ajudar a empresa a desenvolver produtos que vão além de tênis e chuteiras envolvendo moda e design de produtos..
Durante entrevista no podcast PodPah, Gabigol destacou que não será apenas um embaixador tradicional da marca, mas terá participação ativa no desenvolvimento de produtos exclusivos, como chuteiras e roupas, além de colaborar no relançamento de modelos icônicos, como a Mizuno Arco-Íris. Ele enfatizou que busca uma parceria que conte histórias e reflita seu estilo único.
“Vou conhecer a fábrica, os donos, dar um rolé com eles. Porque eu fechei com eles como se fosse ajudar na parada da moda. Não foi só uma questão da chuteira, de colocar camisa. Vai ter lançamento meu de roupa, os meus drops, vai ter chuteira diferente. E estou indo para o Japão ver isso”, contou.
Ele também tem uma proposta para ser feita à empresa, a qual detalhou.
“Quero ver com eles da gente relançar alguns modelos antigos. Ontem me mostraram aquele Mizuno arco-íris”, disse em referência a um modelo que foi sucesso no Brasil na década de 90.
Gabigol, que investe em moda e estilo, também afirmou que a possibilidade de poder participar das criações de marca pesou na escolha e no contrato firmado.
“Eu estava para sair da Nike e queria alguma coisa diferente. Não queria receber kit, botar no pé e tirar foto para o Instagram. Queria contar uma história, participar da parte da moda. E eles vieram com esse projeto de fazer a Mizuno voltar a ser vista no cenário brasileiro porque não deram uma atenção tão grande. No Japão eles são número 1”, afirma.
“Nessa reunião (que tivemos) falei com eles que poderia botar mais cores, lançar alguma coisa diferente. Ano que vem vai vir muita coisa maneira. Estou indo para lá encontrar o pessoal e desenhar alguma coisa. Vamos ver”, conclui.
Segundo Rogério Barenco, gerente geral da Mizuno, a escolha por Gabigol foi estratégica devido à sua autenticidade e influência dentro e fora dos campos. A marca visa usar essa parceria para ampliar sua visibilidade no cenário esportivo e de moda no Brasil
Futuro do jogador nos gramados
As pessoas viajam muito. Eu não estou acertado com ninguém. Eu soube que depois da final da Copa do Brasil, saiu a notícia que eu estava fechado com o Cruzeiro. Pode ser que aconteça daqui a um mês, mas é mentira”, afirma o jogador.
Gabigol também rasgou elogios à torcida dos clubes nordestinos e revelou ter vontade de jogar por um clube da Região Nordeste.
Eu tenho vontade de jogar no Nordeste um dia. Os clubes de lá são muito fod@, as torcidas são muito fod4. Eu queria viver essa parada”, destaca.