Ceni ressalta que Bahia “é uma empresa” e descarta chegada de novos reforços nesta temporada
O elenco do Bahia está fechado para temporada 2024, assim definiu o técnico Rogério Ceni em coletiva na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. De acordo com o comandante tricolor, a diretoria não planeja fazer ações agressivas no mercado da bola na segunda janela de transferências.
Nesta temporada de 2024, o Bahia investiu cerca de R$ 50 milhões em contratações, com as compras de Caio Alexandre (R$ 24,3 milhões) e Jean Lucas (R$ 24, 2 milhões). Os demais reforços foram trazidos através das oportunidades de mercado.
“Eu vou ser honesto. Pelo que eu entendo até agora, não há mais contratações. Tem o Iago Borduchi chegando agora, mas não há mais planejamento para se gastar dinheiro. Ao contrário do que todos pensam, como já foi dito, é um projeto a longo prazo. Não vai ser colocado milhões e milhões como as pessoas falam. É um time que já teve duas boas contratações, teve acerto de jogadores que chegaram livres”, explica Ceni.
Para segunda janela de transferências, em junho, chegará o lateral-esquerdo Iago Borduchi, que estava no futebol alemão. Ceni disse que o projeto é a longo prazo e que o Bahia é gerido por uma empresa, que é o Grupo City, visando o lucro e equilíbrio das contas.
“Aqui não sai dinheiro como as pessoas imaginam. É um projeto a longo prazo. Outros times vão trazer cinco ou seis jogadores. Aqui a gente tem uma base, uma maneira de jogar. Se houver uma oportunidade de mercado, mas não vejo assim como uma coisa de enfiar dinheiro. É uma empresa. Empresa tem que ter lucro e equilíbrio”, inicia.
E completa: “Acho que com o passar do tempo esse time vai crescer. Com o passar dos anos, não com o passar dos dias. No sentido de contratações. A eliminação não vai mudar a interpretação de que vamos trazer o jogador que quiser na hora que quiser. Foi feito um investimento inicial. A cada ano deve ser feito mais um pouco. Esse ano contratamos bem. Quase todos estão entrando nos jogos”, finaliza.
