Derrame de santinhos marca segundo turno das eleições em Camaçari

Domingos Junior/BNews

Eleitores de Camaçari retornaram às urnas em meio a irregularidades com santinhos de ambos os candidatos espalhados nas ruas da cidade.

Neste domingo, 27 de outubro, os moradores de Camaçari voltaram às urnas para decidir o segundo turno da eleição municipal entre Luiz Caetano (PT) e Flávio Matos (União Brasil). Porém, além da movimentação nos locais de votação, um problema recorrente chamou a atenção: o derramamento de santinhos próximos aos colégios eleitorais, especialmente ao redor do Colégio Municipal São Tomaz de Cantuária, no centro da cidade. Este é um dos maiores colégios eleitorais do município e um ponto de votação dos dois candidatos.

A distribuição de material de campanha no dia da eleição é proibida pela legislação eleitoral, mas a prática de despejar santinhos nas ruas ainda é uma realidade que afeta várias cidades brasileiras. A Justiça Eleitoral considera o derramamento de santinhos um crime eleitoral, e os responsáveis ​​podem ser multados e responder judicialmente pela infração. A fiscalização foi intensificada, e os fiscais da propaganda eleitoral têm a responsabilidade de registrar a infração para que sejam aplicados as devidas deliberações. Mesmo assim, o volume de material jogado nas vias públicas mostra a persistência dessa prática, prejudicando a limpeza urbana e o meio ambiente​.

Os candidatos participaram da votação acompanhados de seus apoiadores. Luiz Caetano (PT) votou ao lado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, da candidata à vice-prefeita Pastora Déa Santos (PSB), e da deputada federal Ivoneide Caetano (PT). Já Flávio Matos (União Brasil) esteve acompanhado por figuras importantes do cenário político local, como o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, o atual prefeito Bruno Reis, e o prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo. Ambos os grupos fizeram questão de marcar e demonstrar apoio em um dia decisivo para o futuro político da cidade​.

A prática de jogar santinhos nas ruas tem sido alvo de campanhas de conscientização e apelos por uma conduta mais sustentável. Entretanto, a situação em Camaçari reflete um desafio que persiste nas eleições, mesmo diante de deliberações mais rigorosas e do aumento da fiscalização.

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