Entre 2018 e 2019, Tatá, Reymond e Tas fizeram propaganda da empresa Atlas Quantum, alvo da investigação
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras aprovou a quebra de sigilo bancário dos atores Cauã Raymond e Tatá Werneck, e do apresentador Marcelo Tas. A decisão foi divulgada no site oficial da Câmara dos Deputados após sessão realizada nessa quarta-feira (23/8).
Entre 2018 e 2019, Tatá, Reymond e Tas fizeram propaganda da empresa Atlas Quantum, alvo da investigação. O dono da emprera, Rodrigo Marques dos Santos, também teve a quebra de sigilo pedida pela CPI.
RESPOSTAS
Em nota divulgada nessa quarta, Tatá Werneck chamou de “absurda” a decisão da CPI e afirmou que contestará na Justiça. Por meio dos advogados Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, alega que a empresa era considerada sólida em seu mercado no período da campanha, e que a humorista “jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois”.
Já o apresentador Marcelo Tas falou, durante o programa Jornal da Cultura, da TV Cultura, que não tem nada a esconder. Depois, compartilhou a declaração no X (antigo Twitter) afirmando que o pedido de quebra de sigilo bancário é uma forma de “desviar a atenção da mídia do que importa”.
“Respeito e frequento o Congresso Nacional desde 1984. Desejo sinceramente que os parlamentares não caiam na tentação de transformar as CPIs num reality de má qualidade. Mas se isso acontecer, sugiro o nome do show: Big Brother Brasília”, completou.
Veja abaixo:
Para quem tiver real interesse sobre a minha convocação para a CPI, o meu comentário ao vivo no #JornalDaCultura Agradeço quem tem paciência para entender os truques de alguns para desviar a atenção da mídia do que importa. Respeito e frequento o Congresso Nacional desde 1984.… https://t.co/pVgKoEtGlT
— Marcelo Tas (@MarceloTas) August 24, 2023
Já Cauã disse que não iria se pronunciar.