Conheça o ex-bombeiro preso por envolvimento no assassinato de Marielle

Polícia
Compartilhe esta notícia...

Maxwell Simões Correa foi preso preventivamente na manhã desta segunda (24) pela PF por um suposto envolvimento no caso

O ex-bombeiro Maxwell Simões Correa foi preso preventivamente pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (27), durante a primeira fase da Operação Élpis, que investiga os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

Conhecido como Suel, o suspeito foi expulso do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, em maio de 2022 depois que ele foi condenado por tentar atrapalhar as investigações sobre o caso.

Ainda no ano passado, Maxwell havia sido preso com outras 11 pessoas por integrar uma organização criminosa de jogos de azar no Rio de Janeiro. O ex-bombeiro atuava no esquema ilegal com Ronnie Lessa, acusado pelas mortes de Marielle e Anderson.

Maxwell já havia sido condenado, em fevereiro de 2021, pelo Tribunal de Justiça a quatro anos por obstrução. Ele respondia em regime aberto. Na época, foi determinado que ele prestasse serviços à comunidade.

“Verifico que a motivação do crime consistia em ludibriar a justiça na investigação acerca de uma organização criminosa que teria envolvimento com a morte da parlamentar Marielle Franco e seu motorista, um crime gravíssimo contra a vida e, principalmente, contra o próprio Estado Democrático de Direito”, diz a decisão judicial da 19ª Vara Criminal.

O ex-bombeiro teria ajudado a esconder as armas usadas na morte de Marielle e Anderson. O armamento era de uso restrito e pertenciam a Ronnie Lessa e foi encontrado em um apartamento usado pelo ex-policial após a morte da vereadora.

De acordo com as investigações, Maxwell cedeu seu próprio veículo para guardar as armas de Ronnie, entre os dias 13 e 14 de março de 2019, o que foi feito para que, em seguida, essas armas fossem descartadas no mar.