Além disso, a organização decidiu punir Valencia e fechar parte do seu estádio.
Após repercussão do caso de racismo sofrido pelo jogador Vinícius Jr., a Federação Espanhola retirou a expulsão dada pelo árbitro de vídeo da partida, Ignacio Iglesias Villanueva. Além disso, a organização multou o Valencia em R$45 mil euros, e ainda decidiu fechar, por cinco rodadas, a tribuna Mario Kempres, no estádio Mestalla, de onde surgiram as principais ofensas.
Na partida do último domingo (21), o atacante sinalizou à arbitragem que os torcedores do Valencia, equipe mandante, estavam o chamando de ‘macaco’. A discussão saiu das arquibancadas e tomou conta dos jogadores, e o juíz acabou por expulsar o brasileiro.
Segundo o Jornal As, Ignacio Iglesias Villanueva, que recomendou a expulsão de Vini Jr., deve ser demitido da Federação Espanhola. Enquanto que a polícia também agiu desde a situação do último domingo e prendeu três homens, nesta terça-feira (23) ao total já foram detidos 07 pessoas suspeitas.
Três dos sete detidos, nesta manhã de terça-feira (23), por atos de cunho racistas contra o jogador Vinícius Jr., do Real Madrid, já foram liberados após prestarem depoimento. A investigação segue em aberto e conta com o apoio da equipe adversária, o Valencia.
Já os quatro presos pelo enforcamento de um boneco representando Vinícius Jr. seguem na cadeia. O inquérito aponta uma relação do quarteto com a torcida organizada do Atlético de Madrid.
Como na Espanha não existe crime de racismo, os indiciados são enquadrados como praticantes do crime de ódio. A situação com Vini Jr. ganhou notoriedade após o atleta sofrer insultos racistas, na partida do último domingo (21), e acabar, mesmo assim, sendo expulso no confronto válido pela La Liga.
O racismo sofrido por Vini Jr. foi o décimo episódio contra o jogador brasileiro, e a situação só se agravou com o passar dos anos, ocorrendo um caso em 2021, três em 2022 e seis neste ano.
