Cleydson atropelou o corredor Emerson Pinheiro enquanto ele treinava
O Ministério Público voltou pedir a prisão preventiva de Cleydson Cardoso Costa Filho, que atropelou o corredor Emerson Pinheiro enquanto ele treinava no bairro da Pituba, em Salvador.
No documento, encaminhado à Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, a Promotora Maria Augusta Almeida Cidreira Reis, da Nona Procuradoria de Justiça Criminal, questiona a decisão que colocou Cleydson em liberdade provisória após passar 30 dias no Complexo da Mata Escura.
A promotora também contesta a aplicação de medidas cautelares em substituição à prisão, defendendo ser “a preventiva a única medida proporcional à gravidade do caso”.
No recurso que deve ser julgado pelo Desembargador Jefferson Alves de Assis, ela considera que a liberdade de Cleydson “pode influir no ânimo das testemunhas presenciais do fato, comprometendo a espontaneidade e a veracidade de seus depoimentos”.
A Promotora Maria Augusta Almeida Cidreira Reis afirma que “a prisão preventiva está adequadamente fundamentada na necessidade de garantir a ordem pública e evitar a reiteração delitiva, especialmente diante da conduta extremamente perigosa do paciente ao dirigir embriagado e sem habilitação.
A conclusão dela, para justificar a volta do motorista às grades é pela “gravidade concreta do delito e a periculosidade do paciente” que, de acordo com ela “indicam que medidas cautelares alternativas não são suficientes para acautelar a ordem pública”.
O acidente ocorreu no dia 16 de agosto, quando o carro dirigido por Cleydson Cardoso invadiu a calçada e atropelou Émerson Pinheiro, corredor que fazia treinos para a Maratona de Buenos Aires. A vítima foi levada para o Hospital Geral do Estado, e teve a perna direita amputada, além de diversas lesões.
Cleydson foi preso em flagrante e os exames constataram, segundo o inquérito policial, que fazia uso de substâncias químicas. A prisão preventiva foi confirmada no dia seguinte ao acidente e ele ficou 30 dias na Cadeia Pública da Mata Escura, até ser liberado provisoriamente, com medidas cautelares.















