O “G10” da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) se articula para formar uma chapa na disputa pela Mesa Diretora da Casa em 2025.
De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o grupo, que é liderado pelo senador Angelo Coronel (PSD), apoia a reeleição do presidente Adolfo Menezes (PSD), mas se organiza para obter apoio pela tão cobiçada primeira vice-presidência da AL-BA.
Inclusive, na semana passada, o grupo realizou uma reunião em que decidiu apoiar a recondução do social-democrata. No entanto, Adolfo pode ser impedido de continuar na cadeira por conta de uma possível decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a qual poderá limitar a recondução de presidente de assembleia legislativa em uma mesma legislatura.
Dentro do grupo, os deputados Niltinho (PP), Nelson Leal (PP) e Vitor Azevedo (PL) são quem figuram entre os principais interessados em assumir a primeira vice-presidência. Segundo interlocutores, a preferência tem sido por Niltinho, que teria apoio de pessoas ligadas ao governo de Jerônimo Rodrigues (PT).
Em conversa com a reportagem, uma fonte afirmou que as conversas ainda não foram aprofundadas e indicou que as negociações devem se aprofundar após as eleições de Camaçari, no próximo domingo (27). Contudo, já há o consenso de que não deve ocorrer um “bate-chapa” entre os membros do grupo na disputa pelos cargos na Mesa Diretora.
Até o momento, o único nome que declarou publicamente o interesse em disputar a primeira vice-presidência foi a deputada estadual Ivana Bastos (PSD), a qual já declarou apoio à recondução de Adolfo. Nos bastidores, também circulam os nomes de Rosemberg (PT), atual líder do governo na AL-BA.
O grupo que se reuniu na semana passada é composto pelos deputados: Niltinho, Nelson Leal, Vitor Azevedo, Hassan (PP), Antonio Henrique Júnior (PP), Ângelo Coronel Filho (PSD), Raimundinho da JR (PL), Luciano Araújo (Solidariedade), Laerte do Vando (Podemos), Patrick Lopes (Avante) e Ricardo Rodrigues (PSD).
Em eventual reeleição anulada de Adolfo, quem assume a presidência é o primeiro vice. Depois disso, o presidente em exercício convoca novas eleições, normalmente, em até 30 dias.
Uma maior intensidade na disputa pela primeira vice-presidência se deve pela vantagem que o presidente “provisório”, potencialmente se tornando o favorito para se manter no cargo para finalizar o biênio.